quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

No Dia do Mundial de enfrentamento à AIDS a nossa luta é contra: o machismo, o preconceito e a falta de informação!

Queridos amig@s,
O dia 1o. de Dezembro foi instituído em outubro de 1987 em Assembléia Mundial de Saúde, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e foi oficializada no Brasil em 1988, por decisão do Ministro da Saúde.


No início da década de 1990, o crescimento de casos de Aids entre as mulheres e da transmissão do HIV de mãe para filho alertou a sociedade. De acordo com as estimativas da Unais (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids), 50% das pessoas infectadas no mundo são mulheres. Nesse contexto, a América Latina concentra aproximadamente 550 mil mulheres vivendo com HIV/aids.


No dia mundial da enfrentamento à AIDS, a Rede de Mulheres gostaria de despertar em todas as pessoas a necessidade de prevenção, informação e compreensão sobre esta síndrome que acaba com tantas vidas e destrói muitas famílias. A morte de uma pessoa da família, pai, mãe ou outro membro, muitas vezes leva toda uma família já vivendo em condições precárias, a uma situação de pobreza extrema. Na ocasião da incapacidade ou morte da mulher, mãe de família e principal protetora a AIDS tem contribuído muito para aumentar as elevadas estatísticas de crianças que vivem nas ruas e em orfanatos. 


Para agravar ainda mais o enfrentamento a doença, a ignorância e o machismo contra mulheres, e a intolerância contra a lesbianidade e bissexualidade feminina resulta em um grande número de mulheres que são domesticamente e sexualmante violentadas, na maioria das vezes infectadas por seus companheiros ou membro da família ou do seu círculo de relacionamento. Por sua vez muitas crianças são infectadas pela transmissão do HIV de mãe para filho. 


Infelizmente, ainda precisamos muito nos conscientizar dos efeitos econômicos, sociais e infelizmente raciais desta síndrome, a AIDS atinge principalmente as pessoas negras, pobres e cada vez mais mulheres. 


A falta de conhecimento, de recursos, o preconceito e o machismo são mais perigosos que a própria doença. Nós precisamos urgentemente estar conscientes sobre esta síndrome, eliminar preconceitos e mostrar uma verdadeira tolerância e compaixão às pessoas infectadas.


O enfrentamento a esta epidemia é uma responsabilidade do Estado, do Ministério da Saúde e da sociedade civil, mas principalmente é uma responsabilidade nossa de nos proteger, combater o preconceito e de eliminar atitudes sociais, culturais e machistas que são extremamente danosas a nossa vida, ao nosso bem-estar e ao bem-estar de mulheres, homens, nossos amigos, familiares, e das nossas crianças. 

Conheça o Plano Integrado de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de Aids e outras DST que tem como elemento fundamental o enfrentamento das múltiplas vulnerabilidades que contribuem para que as mulheres brasileiras estejam mais suscetíveis à infecção pelo HIV e a outras doenças sexualmente transmissíveis.

E vamos fazer a nossa parte! 

Um forte abraço e muita saúde a tod@s!! 

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