sábado, 12 de outubro de 2013

PROJETO DE INICIATIVA POPULAR: Pacto pelo Direito da Criança, Compromisso de Todos

PROJETO DE INICIATIVA POPULAR é um instrumento da democracia direta ou democracia semi-direta que torna possível à população apresentar projetos de lei.
Segundo o artigo 61, §2 da Constituição brasileira de 1988, regulamentado pela lei 9.709 de 1998 , é permitida a apresentação de projetos de lei pelos poderes Legislativo, Executivo e pela iniciativa popular. Neste último caso, a constituição exige como procedimento a adesão mínima de 1% da população eleitoral, mediante assinaturas.

A iniciativa popular também é possível no ÂMBITO MUNICIPAL e deve ter seu modo de funcionamento previsto na Lei Orgânica do Município. Em geral, a regra para apresentação de projeto de lei municipal nas capitais brasileiras exige a coleta de assinaturas de cinco por cento (5%) do eleitorado local. As assinaturas e o projeto devem, então, ser entregues na Câmara Municipal dos Vereadores da cidade em questão.

O caso mais recente foi o projeto Ficha Limpa, ocorrido em 2010. Apesar de inúmeras outras mobilizações terem acontecido, os projetos encaminhados pela iniciativa popular em geral são adotados por um parlamentar ou pelas comissões, que garante sua tramitação no Congresso Nacional, assumindo assim a autoria do projeto.

Até os dias de hoje, no Brasil, somente quatro projetos de lei que tiveram iniciativa popular se tornaram leis. Sendo eles: Lei nº 8.930/94, dos Crimes Hediondos, que recebeu apoio de um movimento criado pela escritora Glória Perez; Lei Complementar nº 135/10, da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de pessoas condenadas por órgãos colegiados da justiça; Lei nº 9.840/99, Contra a Corrupção Eleitoral, que permite a cassação do registro do candidato que incidir em captação ilícita de sufrágio; Lei Completar nº 11.124/05, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS.

Lei 9.709/1988
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9709.htm

O tema Política de Creches foi motivo de propostas de candidatos a gestores da cidade, porém entre o prometer e o fazer tem uma longa caminhada que a sociedade civil precisa cobrar e acompanhar. 


Mais informações de como participar da coleta de assinaturas escrevam no e-mail plcreches@gmail.com. 

Campanha Pacto pelo Direito da Criança, Compromisso de Todos! 
 Lute pelas crianças de sua cidade!!

terça-feira, 9 de julho de 2013


Bom dia amigos (as) do Livro, Leitura e Biblioteca

Desde o dia 16/04/13 deu-se início a diversos diálogos sobre a construção do Plano Municipal do Livro, Leitura e Biblioteca na cidade de Salvador. Uma das ações para se construir o PMLLB é preparar um dignóstico para consolidar o documento final do Plano. Neste sentido estão sendo realizadas 10 Conferências nas Prefeituras Bairros de Salvador para que se possa ouvir a população.

Dentro deste contexto, venho convidar a todos e todas para discutir, planejar e propor ações de leitura para o Subúrbio/Ilhas (Ver convite em anexo)

O que: Conferência do livro leitura e Biblioteca do Subúrbio/Ilhas
Data: 10/07/13
Inicío: 13:30
Local: Escola Cid Passos ( próximo a estação de trem de Alto de Coutos - Subúrbana)

A proposta é trabalhar a partir dos 4 Eixos do Plano Nacional do Livro e ou seja:
Eixo 1- Democratização do Acesso
Eixo 2- Fomento á Leitura e à formação de mediadores
Eixo 3- Valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico
Eixo 4- Desenvolvimento da economia do livro

OBS: È interessante que todos pesquisem na internet sobre o PNLL, para que posamos propor ações concretas de fomento a leitura!!

Qualquer dúvida ligar para Comissão de Planejamento e Organização da Conferência

Ladailza- 3398-4336/88166446/87060359
Lídia (CRB5)- 88786407
Moacia (Lar Fabiano) - 88796970
Marcia (CRE Sub 2)- 99316909
Jacirema( CRE Sub1)- 8772-5371
Sosthenes Macedo ( Prefeitura Bairro II- Sub/Ilhas) 97299849/9210-0040
Lidia ( Prefeitura Bairro II- Sub/Ilhas) 8869-1841

domingo, 23 de junho de 2013



Em tempos de investimentos para a "Humanização" do SUS...Será que os médicos cubanos são mais humanos???

"No Hospital X o médico me destratou e disse que preto tem que morrer em casa" (54 anos, cabeleireira, cor preta); "Comigo, a GO (ginecologista) não quis me examinar, eu disse que estava com corrimento e coceira" (48 anos, desempregada, cor preta).

"O meu tio foi vítima de assalto, chegou baleado no PS e foi tratado como assaltante" (55 anos, auxiliar de enfermagem, cor preta); "A enfermeira se negou a examinar minha sobrinha" (24 anos, atendente de lanchonete, cor preta); "A população quilombola não tem acesso aos serviços públicos de saúde" (40 anos, psicólogo, cor preta); "Vi uma senhora, ao não concordar ou entender a prescrição, ouvir do médico: a senhora é uma velha negra e sem diploma, eu que estudei, sei o que estou fazendo" (52 anos, presidente de ONG, cor preta).
 

http://www.unifem.org.br/sites/1000/1070/00001665.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902007000200014

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/medico-brasileiro-comenta-gritaria-da-midia-sobre-medicos-cubanos.html
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Carta Aberta à Sociedade Bahiana: As crianças não brotam do asfalto aos 16 anos.





CARTA ABERTA À SOCIEDADE BAIANA


Á Câmara de Vereadores de Salvador, à Defensoria Pública da Bahia, ao Ministério Público da Bahia, ao Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, ao Tribunal de Justiça da Bahia, à Prefeitura de Salvador, ao Governo do Estado e à Presidência da República.

Nós, mulheres e homens da SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA vimos a público concitar o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, em Salvador e em toda a Bahia.

Pedimos a atenção dos senhores e senhoras para convocar a Sociedade Civil e todos os órgãos envolvidos na garantia de direitos de crianças e adolescentes, para uma reflexão muito séria sobre a falta de investimento do nosso município em ações e políticas que beneficiem a TODAS as crianças e adolescentes na preservação dos seus direitos.

É muito comum ver em nossas cidades as crianças pelas ruas, pedindo, esmolando, sendo violentadas, vivendo de prostituição, usando drogas, literalmente na miséria e morrendo de abandono. Muito nos decepciona que a sociedade parece dar atenção a esta problemática somente quando as crianças são capazes de ameaçar e matar!

Alguns veículos de comunicação, gestores públicos e parte da sociedade desumanizam estas crianças, como se fossem objetos que simplesmente brotaram do asfalto! Estas crianças e adolescentes, não são filhos do asfalto e sim do classismo e do racismo enraizado em nossa sociedade, da miséria política e econômica de uma sociedade individualista e capitalista, que de forma muito perversa concentra a renda na mão de poucos; do Estado que se rende a ganância partidária; e da falta de vontade política em consolidar o direito à educação na primeira infância.

Queremos dizer ao Estado e ao Município que nossas crianças não nascem aos 4 ou aos 7 anos e a toda Sociedade Civil que AS CRIANÇAS NÃO BROTAM DO ASFALTO AOS 16 ANOS. Nossas crianças não recebem a importância que merecem do Estado; as creches públicas e comunitárias em Salvador não estão recebendo o investimento político e econômico necessário para a consolidação do direito das crianças de 0 a 5 anos.

Nosso objetivo com esta carta é exigir que as autoridades governamentais observem e cumpram o que preceitua aos seguintes decretos e leis:

       Constituição Federal:

Art. 227. da Constituição Brasileira Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)

Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009) (Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)

III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

§ 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

§ 2º - O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.

§ 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.

       Estatuto da criança e do Adolescente: “É dever do Estado assegurar atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos.” (art. 54-I – ECA).

       Lei de Diretrizes e Base da Educação: “A educação infantil será oferecida em creches ou entidades equivalentes para crianças de até três anos de idade, e em pré-escolas para crianças de quatro a seis anos” (art.30 – LDB).

       Plano Nacional de Políticas para Mulheres:

       1.1.5 Apoio os municípios na construção e manutenção de equipamentos sociais (creches, lavanderias e restaurantes populares) para facilitar a inserção e permanência das mulheres no mercado de trabalho.

       Metas

   Aumentar em 12%, entre 2008 e 2011, o número de crianças entre zero e seis anos de idade frequentando creche ou pré-escola na rede pública;

   Construir 1.714 creches e pré-escolas, entre 2008 e 2011;


A educação infantil é o principal alicerce para a construção de uma vida com dignidade e equidade para todos. Este é um dos princípios da nossa Carta Magna, mas infelizmente a nossa cidade como outras cidades do Nordeste, não vem observando isto. E isto está mais do que comprovado, pelos números apresentados pela atual gestão municipal que declara atender somente 2% das crianças com idade de 0 a 6 anos.

É realmente uma vergonha e uma injustiça secular que as crianças nas periferias, em sua maioria de raça negra ainda estejam passando por este tipo de situação após 125 anos de uma falsa abolição da escravatura. Enquanto não houver uma reparação justa e verdadeira, viveremos sempre uma verdadeira anulação de direitos.

As creches públicas e comunitárias entendidas como espaço coletivo e privilegiado de vivência da infância contribuem para a construção da identidade social e cultural destas crianças, fortalecendo o trabalho integrado do cuidar e do educar, numa ação complementar à da família e da comunidade, objetivando proporcionar condições adequadas para garantir direitos constituídos, promover educação libertadora e transformadora, com vistas à inserção, prevenção, promoção e proteção à infância.

A Lei n.º.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em seu artigo 4º-IV, confirmou, mais uma vez, que o atendimento gratuito em creche e pré-escola é DEVER do Estado. Como parte integrante da primeira etapa da educação básica  [a Educação Infantil foi dividida em creche (zero a três anos) e pré-escola (quatro a seis anos), conforme artigo 30-I e II da LDB/96.

Esta lei deixa claro, também, que o atendimento a essa faixa etária está sob a incumbência dos municípios (art.11-V), determinando que todas as instituições de Educação Infantil, públicas e privadas, estejam inseridas no sistema de ensino.

A dimensão desse direito é universal, independente de classe social, diversidade cultural ou diferenças regionais. Assim, o Governo e o Município devem priorizar e cumprir as normas e leis que orientam a vida das crianças nesta cidade seja através de instrumentos públicos, comunitários e/ou privados.

É necessário, também que a Sociedade Civil Organizada faça o seu papel, monitorando como vem sendo executada a política de creches pela atual gestão municipal. É de público conhecimento que as creches comunitárias, apesar de muitas negociações, ainda estão a receber efetivamente recurso federal do FUNDEB de 2010, 2011, 2012 e 2013. Este recurso vem através do Estado, para os municípios no mês de janeiro de cada ano e é destinado ao pagamento de despesas operacionais das creches comunitárias. Porém, apesar de estarem seguindo as normas de profissionalização de pessoal e atendimento aos requisitos extremamente burocráticos para assinatura do convênio, muitas creches efetivamente não receberam recurso federal desde 2010. 

Diante da falta de recebimento dos recursos, as creches comunitárias estão em situação de grave crise financeira, com débitos e processos trabalhistas por falta de pagamentos de profissionais especializados, que foram contratados para atender requisitos municipais de profissionalização da educação infantil.

Por conta disto, muitas creches comunitárias estão fechando as portas e muitas outras visualizam o mesmo destino caso não consigam reverter esta situação de crise financeira.

Pois então, se são as creches comunitárias que atendem a maioria das crianças nas periferias de Salvador, devido à falta de vagas nas creches públicas, o que acontecerá com as famílias e crianças nas periferias se em breve forem forçadas a fechar suas portas?  Diante disto, qual é a política de garantia de direitos das crianças e de consolidação da política de creches que a sociedade civil precisa e qual a política que a atual gestão municipal pretende executar?

O papel social das creches comunitárias é incontestável, pois é através destas que as famílias nas periferias, que não acham vagas nas raras creches públicas existentes, conseguem assegurar o direito de suas crianças à educação infantil, e conseguir exercer seu direito de trabalhar e/ou estudar.

Mais uma vez a comunidade, com muito esforço pessoal e sacrifício acabam por absorver a responsabilidade que é do Município e do Estado, de garantir o direito à creche e pré-escola de crianças de 0 a 5 anos e o direito ao trabalho de mães e pais de família. A creche pública é uma ferramenta de poder para as famílias, pais e principalmente das mulheres nas periferias. 
Como não existe vagas nas creches públicas, e também não estão sendo construídas creches públicas nas periferias, apesar da existência do programa do Governo Federal PROINFÂNCIA, que repassa verbas aos municípios para a construção de creches, as famílias são impelidas e obrigadas a deixar estas crianças expostas a todo tipo de violência, em suas próprias casas ou nas ruas. Pois, para estas famílias não existe alternativa para a sobrevivência, a não ser recorrer a meninas e meninos, irmãos e irmãs mais velhos para responsabilizar-se e cuidar de outras meninas e meninos, ou ter familiares idosos assumindo a responsabilidade de Pais e Mães, da Sociedade, do Município e do Estado.

Sem o investimento político e de gestão municipal eficiente necessária para a construção de creches pelo PROINFÂNCIA é impossível ter ampliação do número de creches públicas nas periferias de Salvador. Sem os recursos do FUNDEB, e sem o apoio político, financeiro e uma gestão eficiente das Secretarias Municipais de Educação é impossível que as creches comunitárias assegurem um serviço de qualidade para as crianças cujas famílias vêm sendo historicamente excluídas dos direitos mais elementares de cidadania.

Nós somos mulheres e homens, negra/os em sua maioria, branca/os, profissionais, ativistas, profissionais, educadoras, organizadas! Estamos sempre assumindo a responsabilidade de cuidar de crianças pequenas, em casa, nas creches, nas escolas, nas residências das patroas, e ainda de exercer nosso papel de defensores de seus direitos e lutar para que tenham seus direitos atendidos.

Nós mulheres e homens profissionais da educação infantil, tiramos algumas crianças da negligência estatal e municipal, do abandono social, da falta de higiene e saúde, nos mobilizamos, conquistamos e organizamos espaços destinados a acolhê-las: uma casa, um barraco, um salão da igreja ou da associação de moradores. Nosso compromisso com as crianças nos levou à escolas e até à universidade, buscando uma formação que nos torne capazes de contribuir para o desenvolvimento integral de nossas crianças, e agora queremos ocupar os espaços públicos de poder, também para lutar pela construção de um país com mais justiça social, lutar por uma reparação histórica que deve começar com a garantia do direito a uma educação de qualidade desde a infância, passando pela adolescência e idade adulta.  

O município de Salvador, precisa pagar seus débitos que há séculos perduram com a população negra e das periferias. Crianças que não têm seus direitos básicos atendidos, jovens negros sem direito à educação sendo exterminados todos os dias.

Nas periferias, na cidade de salvador, nós crianças, jovens, mulheres e homens, e nossos ancestrais, 125 anos depois ainda vivemos uma falsa abolição, temos tido direitos violados desde que nascemos. A SITUAÇÃO DE ABANDONO E MALTRATO DAS CRIANÇAS EM SALVADOR É MUITO GRAVE!

Diante desta realidade, viemos a público convocar a sociedade civil e todos os interessados na garantia de direitos das crianças nas periferias, solicitando uma AUDIÊNCIA PÚBLICA a ser organizada conjuntamente com a atual gestão municipal, executivo e legislativo, e representante da gestão federal, executivo e legislativo, para avaliar necessidades, discutir a consolidação do  PROINFÂNCIA e repasse dos recursos do FUNDEB, e a partir daí construir uma política pública justa de consolidação da política de creches no município de Salvador, com a participação ativa da sociedade civil e uma gestão pública eficiente.    

 “A responsabilidade pelas novas gerações é da coletividade, não é apenas das famílias individualmente” Maria Malta Campos

Salvador, 03 de junho de 2013

Rede de Mulheres pelo Fortalecimento do Controle Social/Salvador
rededemulheresdabahia@gmail.com

Sindicato das Domésticas de Salvador
sindomestico@ig.com.br

Fórum de Creches Comunitárias de Salvador
focepes@hotmail.com

Roda de Conversa Nas Trilhas da Autonomia

Roda de Conversa com o Grupo Trabalho para Articulação da Rede de Atenção a Mulher em Situação de Violência
 
"É preciso esforço conjunto articulado e ininterrupto para conseguir mudanças efetivas no combate a violência contra a mulher" Bice Kalil
  
 





domingo, 12 de maio de 2013

 Feliz Dia a todas as mamães, mulheres, guerreiras, educadoras, transformadoras, deusas criadoras da vida. Desejamos que todos seus sonhos de mãe, de mulher,de militantes guerreiras, de rainha, sejam realizados!!! Com amor a todas a mães!!



Sonho de mãe negra

Mãe negra
Embala o seu filho
E na sua cabeça negra
Coberta de cabelos negros
Ela guarda sonhos maravilhosos.

Mãe negra
Embala o seu filho
E esquece
Que o milho, já a terra secou
Que o amendoim, ontem acabou

Ela sonha mundos maravilhosos
Onde o seu filho iria à escola
À escola onde estudam os homens

Mãe negra
Embala o seu filho
E esquece
Os seus irmãos construindo vilas e cidades
Cimentando-as com o seu sangue

Ela sonha mundos maravihosos
Onde o seu filho correria na estrada
Na estrada onde passam os homens

Mãe negra
Embala o seu filho
E escutando
A voz que vem de longe
Trazida pelos ventos
Ela sonha mundos maravilhosos
Mundos maravilhosos
Onde o seu filho poderá viver.

de Marcelino dos Santos
Moçambique - África - por correio eletrônic

quarta-feira, 6 de março de 2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

sábado, 5 de janeiro de 2013

Grito Mudo

LINDA poesia de luta e protesto de nossa querida guerreira Valda França!!

Que um dia possamos lutar e gritar de uma forma que nossa pele não nos faça invisíveis e que nossas vozes nunca sejam esquecidas!

Grito Mudo 
Autoria: Valda França

Meu grito é mudo
Ninguém me olha
Ninguém me vê,
Minha pele é negra
Negam-me o poder.

Tenho alma sufocada
De tamanha injustiça,
Lei alguma é bastante,
Meus ancestrais clamam justiça.

Estou presa numa corrente
Não me deixam avançar
A escravidão ainda existe,
Basta você observar.

Num passado tão distante
Época do Brasil Colonial,
Mulheres negras já se organizavam
Para o combate do mal.

Primeiro Movimento Feminista
Irmandade da Boa Morte
Senhora Venha me valer
Proteja a minha sorte.

Axé!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Desejamos PAZ e VIDA em 2013!!

 
 
É época de avaliar nossas ações, reenergizar e renovar nosso sentimento de força e união.
 
Que em 2013 possamos estar mais proxímas, mais confiantes e mais atuantes. Que possamos amadurecer nossas ações e que elas reflitam cada vez mais o nosso desejo de melhorar as condições de vida e dignidade de irmãs, irmãos e crianças nossas. Que Deus, todos os orixás e santos, nos protegam e fortaleçam para continuar na luta apesar dos grandes desafios.  
Desejamos PAZ e VIDA em 2013!
 
Muito Axé, Fé e Boas Festas a tod@s!!!!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Seminário Lei Orçamentária Anual 2013




A Comissão de Finanças, substituiu as audiências públicas que discutiriam a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2013, por dois seminários. A Rede de Mulheres esteve presente no primeiro Seminário da LOA 2013 e colocamos nossas demandas de investimento do dinheiro público em políticas públicas para mulheres nas periferias e em ferramentas de autonomia como as creches públicas e lavanderias populares.




Em votação da LOA na Câmara, as vereadoras Marta Rodrigues e Olívia Santana consideraram insuficientes os recursos alocados no orçamento para as pastas da Cultura, Reparação e Superintendência de Políticas para as Mulheres.

Mais informações nos links:

domingo, 25 de novembro de 2012

Encontro Águias Negras


A Rede de Mulheres realizou de 15 a 17 de novembro, o I Encontro de Formação de Mulheres e Lideranças em Controle Social e Políticas Públicas, quando foi possível analisar os conceitos relacionados ao controle social, e entender melhor o funcionamento da máquina pública e o papel do Estado e da Sociedade Civil na implementação de políticas públicas. 

Nesta ocasião, tivemos um aprendizado muito importante ao discutir como muita/os de nós somos criada/os como galinhas mas já nascemos águias.

Assim, abriremos nossas asas e voaremos!!


Confiram mais fotos no link Encontro Águias Negras.

Abaixo a história que inspira a nossa luta, escrita por James Emman Kwegyir Aggrey um intelectual, missionário e professor, nascido em Ghana, África

A Águia e a Galinha 

"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

– Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
James Aggrey
– De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.– Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
– Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como
águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
– Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
– Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
– Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
lhe:
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-
-Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
– Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
– Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
– Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe !
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para
o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... voou.. até confundir-se com o azul do firmamento... "
E Aggrey terminou conclamando:
– Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar."

Muita paz, axé e fé e muito vôos de sucesso a tod@s nós em 2013! 


domingo, 11 de novembro de 2012

Mulher Negra no Poder!

 

Nós, da Rede de Mulheres pelo Fortalecimento do Controle Social das Políticas Públicas, no exercício de nossa cidadania, queremos parabenizar aos eleitos e eleitas neste pleito de 2012. Nós, já nos sentíamos vencedoras por ver a nossa luta contemplada, pelo maior acesso de mulheres a prefeituras na Bahia, pelo acesso de lideranças negras a cargos de decisão no poder municipal e porque teríamos em nossa capital uma mulher negra ocupando a vice-prefeitura.
 
O exercício de democracia que observamos aqui em Salvador foi um exemplo de cidadania, onde a vontade da maioria prevaleceu e precisa ser respeitada e acompanhada nos proxímos quatro anos. Fica o nosso desejo pautado no compromisso de desempenhar o nosso papel como mulheres negras e da periferia, continuar qualificando nossa participação tentando exercer plenamente nossa cidadania e protagonismo político.
 
Nós temos uma mulher negra no poder municipal de Salvador que tem a responsibilidade de representar toda a população de Salvador, mas também as mulheres negras e de periferia, o segmento historicamente mais pobre, discriminado e explorado deste país. A sua presença na Prefeitura de Salvador, pode favorecer uma maior participação e poder de decisão para muitas mulheres. Para isso, nós precisamos estar presentes exercerdo nossa cidadania e controle social para que esta distribuição regional de poder inclua as periferias de Salvador.
 
Nesta luta histórica de superação e resistência porém, queremos lembrar a todas/os que a eleição não é o fim e sim o meio, e que, enquanto formos parte desta Cidade temos que exercer esta tão almejada cidadania ativamente, antes, durante e principalmente após as eleições, já que o voto elege nossos representantes, mas não traz, por si só mudanças, o CONTROLE SOCIAL SIM tem o potencial de trazer mais igualdade e democracia para a gestão pública de nossa cidade.
 
Continuaremos firmes na luta para termos mais mulheres negras no poder. 
 
Vamos em frente, a Vitória é nossa!!!
 
Um forte afroabraço da Rede de Mulheres!!

sábado, 10 de novembro de 2012

Quanto Mais Controle Social Melhor!!

 

"Controle Social é a integração da sociedade com a administração pública, com a finalidade de solucionar problemas e as deficiências sociais com mais eficiência"  (desconhecido)
 

É um direito constitucional nosso, amparada/os pela carta maior que rege o Estado Democrático Brasileiro, apresentar as nossas demandas, monitorar as políticas públicas que queremos executadas e conhecer bem os nossos representantes.



Artigo 1º da Constituição Federal

Parágrafo único
TODO PODER EMANA DO POVO, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

No dia primeiro de janeiro de 2013 inicia-se um novo período, quando o povo precisa exercer seu poder por meio de seus representantes, é neste momento que se inicia a participação importante do nosso grupo, que não pertence aos quadros partidários dos partidos políticos, e sim ao quadro social imenso que forma a sociedade civil, com autonomia política para bater palmas aos que proponham ações efetivas, para melhorar o quadro de decadência que vivemos com o aumento da desigualdade social e violência; ou criticar aqueles que querem ocupar o espaço do poder público apenas para, ter o orgulho de estar no “poder” e se beneficiar, beneficiar os seus, manipulando os recursos públicos de modo a repetir o mesmo comportamento que abominamos, desde os mais remotos tempos: a exploração do outro em beneficio próprio.

Bem, nós que estamos dedicando um bom tempo das nossas vidas para contribuir com a organização do controle social não podemos esquecer: “As mulheres e todos os segmentos historicamente excluídos do poder, interessa, de maneira singular, pensar criticamente a realidade para construir novas hegemonias que lhes permitam, coletivamente, empoderar-se e sair da situação de desigualdade em que se encontram.” (Autor desconhecido, 2012).

Visualizando a necessidade de contínuo investimento e  fortalecimento do controle social por mulheres negras e de periferia, a Rede de Mulheres organiza com o apoio da CESE e em parceria com o ODARA, o Projeto "Mulheres  Tecendo a Rede da Democracia Participativa" com o objetivo de formar mulheres e lideranças das periferias, em conceitos importantes sobre democracia, controle social, políticas públicas, orçamento público e gestão pública. O Gambá (Grupo de Ambientalistas da Bahia), o CIAGS ( Centro de Interdiscilinar de Desenvolvimento e Gestão Social - UFBA), já são presenças confirmadas.  

Paz e poder ao povo!!!

Um forte afroabraço a tod@s!!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"O Poder Emana do Povo.........mas o povo não exerce o seu poder"


"Eu não sei o que é Democracia mas nós precisamos mais dela"
                                                                                             (desconhecido)

" Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual."

É incontestável como as Eleições 2012 em Salvador e principalmente o cargo à Prefeitura de Salvador, foi decidida pelo povo dentro de uma eleição democrática. Muitas pessoas votaram branco e nulo, mas como rege o regime democrático a maioria acabou por decidir a nossa eleição e eleger uma representação polítca que a anos atrás o próprio povo retirou do poder. É positivo e importante constatar o Poder do Povo de tirar e colocar no poder, e de dar e retirar crédito de acordo com a atuação de suas representações políticas.

Porém, independente de nossas preferências políticas e partidárias os representantes eleitos democraticamente pela maioria, para os cargos de vereança e para os cargos da prefeitura de Salvador no período de 2013-2016, tem a responsabiliade de representar e servir de forma imparcial toda a população de Salvador. 

Apesar do Povo ter comparecido às urnas e decido a eleição de Salvador, ainda é muito carente a atuação do Povo no acompanhamento das decisões de seus representantes! Votar não é o bastante, é preciso participar e acompanhar, expor demandas e necessidades, apontar prioridades, é preciso sugerir, demandar e controlar as decisões políticas de nossa cidade.

"O Poder Emana do Povo.........mas o povo não exerce o seu poder"

Democracia, Diversidade, Cidania e Mais Poder ao Povo!!

Uma forte abraço da Rede de Mulheres!!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Doe suas notas fiscais!!!

Prezad@s amig@s,  Nós queremos continuar construindo este trabalho, fortalecendo as instituições envolvidas, concretizando ações, amadurecendo a nossa atuação e trazendo mais informação e cidadania para mais mulheres negras nas periferias de Salvador. Precisamos fortalecer este trabalho e por isso solicitamos a ajuda de todos aqueles que acreditam que o controle social e o combate ao racismo, sexismo e todas as formas de discriminação, são ferramentas indispensáveis para a verdadeira democracia no Brasil. Nós estamos arrecadando Notas Fiscais Válidas (de setembro a dezembro de 2012, emitidas no Estado da Bahia).

A nossa meta é alçancar 30.000 mil notas fiscais até 31 de dezembro de 2012!!

As notas fiscais podem ser entregues ou enviadas pelo correio para os seguintes endereços:

Associação Renascer Mulher
Rua Carlos Gomes, 10 Periperi
Salvador / Bahia CEP 41610725

Odara Instituto da Mulher Negra
Rua do Sodré, 33 - Largo dois de Julho
Salvador / Bahia – CEP. 40080-240

“Solidárias, seremos união. Separadas umas das outras seremos pontos de vista. Juntas, alcançaremos a realização de nossos propósitos.”  Bezerra de Menezes

Muito Obrigada pela colaboração!

Axé, União e muita Paz a tod@s nós!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eleições 2012: separando o joio do trigo e dando crédito a quem merece crédito


"A Política é o principal instrumento para que se possa pensar o social como espaço organizado: instituído, articulado por conflitos, antagonismos e hegemonias"
                                                                                                  Marco Aurélio Nogueira

Prezada/os Amiga/os e Companehira/os,
Atentas ao momento político em nossa cidade assistimos alguns programas do horário eleitoral, através da TV e do rádio, ferramentas midiáticas que entram em nossos lares, “autorizadas” para nos informar do projeto político de cada um dos candidatos. Nós precisamos analisar cuidadosamente a situação definida e imposta a sociedade por aqueles que têm interesse em tentar nos convencer, a votar nas suas propostas.
O modelo é o mesmo dos anos anteriores candidatos a vereador e prefeito colocando suas possibilidades de fazer as políticas acontecerem, muitos utilizando belos artifícios visuais para nos sensibilizar e convencer a acreditar nas suas potencialidades, alguns querendo reeleição, outros pregando renovação, todos imbuídos das mais nobres intenções.
Com certeza teremos vencedores para ocupar o espaço do executivo e as cadeiras do legislativo. No dia primeiro de janeiro de 2013 inicia-se um novo período, é neste momento que se inicia a participação importante do nosso grupo, que não pertence aos quadros partidários dos partidos políticos, e sim ao quadro social imenso que forma a sociedade civil, com autonomia política para bater palmas aos que proponham ações efetivas, para melhorar o quadro de decadência que vivemos com o aumento da desigualdade social e violência; ou criticar aqueles que querem ocupar o espaço do poder público apenas para, ter o orgulho de estar no “poder” e se beneficiar, beneficiar os seus, manipulando os recursos públicos de modo a repetir o mesmo comportamento que abominamos, desde os mais remotos tempos: a exploração do outro em beneficio próprio.
Os que querem reeleição precisam avaliar o impacto das suas ações para os moradores desta cidade. Perguntamos o que foi feito pelos candidata/os eleitos nestes quatro anos? Que mudança houve em nossas vidas, ou na vida da nossa comunidade? Como atuaram para defender a educação pública que é de responsabilidade do município? E com relação a saúde o que foi feito? Na segurança municipal quais foram intervenções? Que incentivo ao esporte e mobilidade urbana foram realizados nas periferias de Salvador? Quais foram os projetos apresentados e em que pé estão?
Como escreveu Aninha Franco, a grande maioria dos candidatos se apresentam com sorriso largo, exibindo dentes bem tratados, cabelos escovados com fios aliados na maior felicidade. Esta apresentação externa e polida se deve a que?
Será que é a certeza que não serão incomodados pelo que não fizeram? Pois não fazemos a nossa parte de acompanhar e monitorar as promessas colocadas nos planos de ação na mídia sem registro cartorial, pois é, promessas políticas deveriam ser registradas em cartório, assim existiria a ferramenta documental para acompanhamento das ações dos vencedores.
Bem, nós que estamos dedicando um bom tempo das nossas vidas para contribuir com a organização do controle social não podemos esquecer: “As mulheres e todos os segmentos historicamente excluídos do poder, interessa, de maneira singular, pensar criticamente a realidade para construir novas hegemonias que lhes permitam, coletivamente, empoderar-se e sair da situação de desigualdade em que se encontram.” (Autor desconhecido, 2012).
Façamos da política um instrumento para melhorar a vida da sociedade, mas façamos isto com autonomia dando créditos a quem merece créditos, sabendo separar o joio do trigo, não se deixando enganar por sorrisos e falsas promessas.
Um forte abraço a toda/os

Por: Ligia Margarida Gomes